Investir internacionalmente pode diversificar portfolios e fornecer aos investidores exposição a mercados emergentes e desenvolvidos fora dos Estados Unidos. Nesse contexto, o First Trust International Equity Opportunities ETF (FPXI) tem se destacado como uma opção interessante para quem busca oportunidades globais de investimento. Hoje, vamos explorar o que é o FPXI, seus benefícios e desvantagens.
FPXI é a sigla para First Trust International Equity Opportunities ETF. Este ETF busca rastrear o desempenho do IPOX International Index, que é composto por ações de empresas que recentemente completaram ofertas públicas iniciais (IPOs) fora dos EUA. O objetivo é capturar o desempenho das empresas em crescimento, pós-IPO, que estão na sua fase inicial e potencialmente mais dinâmica.
Essas características fazem do FPXI uma opção atraente para investidores que desejam diversificação e exposição a mercados emergentes e em crescimento fora dos EUA.
O portfólio do FPXI inclui empresas de diversas regiões do mundo, como Europa, Ásia e América Latina. A exposição setorial é bastante diversificada, com grandes participações em setores tecnológicos, industriais, de consumo e saúde.
Exemplos de grandes holdings no FPXI podem incluir empresas como Alibaba (China), Adyen (Holanda), e Softbank (Japão), entre outras.
O foco do FPXI em ações de empresas recém-listadas pode proporcionar oportunidades de crescimento rápido, à medida que essas empresas começam a explorar seu potencial no mercado público. Empresas que recentemente passaram por IPOs podem apresentar um desempenho superior no curto e médio prazo.
Investir no FPXI oferece aos investidores exposição a mercados fora dos EUA, que pode ser uma ótima maneira de diversificar e mitigar riscos específicos de um único mercado. Isso pode proteger o portfólio contra flutuações econômicas e políticas específicas de um país.
O FPXI permite que investidores tenham acesso a empresas inovadoras e disruptivas, muitas das quais estão nas suas fases iniciais de crescimento após o IPO. Esse acesso pode ser uma excelente adição para portfólios de investidores buscando dinamismo.
Já que o FPXI investe em empresas recentes no mercado público, a volatilidade pode ser significativamente maior em comparação com ETFs que investem em empresas mais estabelecidas. A exposição a recém-IPOs pode resultar em maiores flutuações de preços, o que pode não ser adequado para todos os investidores.
Investir internacionalmente implica em riscos geopolíticos, como alterações políticas, regulamentações diferentes e instabilidades econômicas, que podem impactar adversamente o desempenho do ETF. Cada região tem suas próprias peculiaridades que podem afetar o investimento.
Comparado a ETFs de mercados desenvolvidos e mais estabelecidos, como o SCHD, o FPXI pode ter taxas de administração mais altas devido à complexidade de acessar e gerenciar ações internacionais e recentes de IPO. Esses custos precisam ser ponderados pelo investidor ao considerar a relação risco-retorno.
Devido à sua natureza e foco específicos, o FPXI pode não ser ideal para todos os tipos de investidores. É, no entanto, bastante adequado para aqueles com apetites de risco moderado a alto e com interesse em diversificação internacional.
O FPXI é mais adequado para investidores que buscam uma abordagem de médio a longo prazo. Enquanto as novas IPOs podem apresentar crescimentos acentuados, elas também vêm com riscos elevados. Ter um horizonte de investimento mais longo pode ajudar a mitigar as flutuações de curto prazo.
O FPXI pode ser utilizado como uma alocação tática dentro de um portfólio diversificado para adicionar exposição internacional e capturar o crescimento potencial de IPOs recentes. Esta estratégia pode envolver uma porcentagem menor do portfólio geral para gerenciar o risco associado.
O FPXI, com seu foco em IPOs internacionais e diversificação geográfica ampla, pode ser uma ferramenta útil para investidores buscando crescimento dinâmico e diversificação fora dos mercados tradicionais dos EUA.